A galera da Cup

CAMPO GRANDE – A Cup. É assim que nós, que integramos o Porsche GT3 Cup Challenge Brasil, nos dirigimos à categoria. “A Cup”. Quem trabalha lá na sede em São Paulo, sobretudo. “Vou agora para a Cup”, respondem ao telefone. Ouço e leio isso já há sete anos e é inegável a confusão que meus esquálidos neurônios têm feito durante a programação de hoje aqui em Campo Grande, do Moto 1000 GP.

Há uma nova categoria no campeonato, a Cup Escola, voltada a amadores e motociclistas em geral que têm aquele tesão de uma oportunidade numa pista de corridas. Embora o evento não a defina assim, vejo a Cup Escola como louvável contribuição social: os motociclistas que vêm para a pista de corridas dificilmente vão fazer besteira em ruas e estradas, como tantos outros fazem. O Gilsinho Romani, que é diretor de prova adjunto do Moto 1000 GP e também encarregado dos anúncios oficiais pelo sistema de som, acaba anunciando “abertura de box para a categoria Cup”, “atenção pilotos da categoria Cup”, e eu acabo sendo despertado de algo como meu transe particular. Cup? Quem anuncia isso sou eu!

Serei, na semana que vem, lá em Goiânia. Vai ser a primeira vez da Cup naquela pista, a 12ª pista de sua eclética história, uma programação conjunta com os primeiros ritos do Rally dos Sertões. Casualmente, enquanto eu ficava sem saber para onde correr enquanto ouvia “categoria Cup” pelos alto-falantes do autódromo, pingou na caixa de e-mails o press release do Luís Ferrari, falando da incursão inédita pela capital mundial da música sertaneja – ele não escreveu isso, claro, é consideração minha. E uma das fotos que acompanhou o material é essa aí, que produzimos em Interlagos durante uma das etapas que acompanhou o GP do Brasil de Fórmula 1, a do ano passado.

Mostrei a foto agora para o Clóvis, meu sócio na agência jornalística que atende o Moto 1000 GP com assessoria de imprensa. Ele olhou atento, por uns instantes, e exclamou uma elogiosa e impublicável expressão adjetiva. “Ninguém mais além do seu pessoal faz uma coisa dessas”, emendou, repetindo o impublicável “do caralho” – Ops!, escapou.

Devaneios, apenas. Semana que vem vou me juntar de novo à galera da Cup.

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Vai ficar assim

CURVELOCAMPO GRANDE – Fotos que circularam ontem nas redes. É legal falar “circula nas redes”, embora o sentido da expressão seja um tanto vago. E são fotos de ontem, mesmo, que mostram claramente o traçado do Circuito dos Cristais, na mineira Curvelo. A fase de imprimação transcorre a bons passos e, ao que tudo indica, a semana que vem deverá marcar o início do asfaltamento da pista.

Nessa outra foto, aí de baixo, dá para notar que as experiências asfálticas já tomam conta do que vai ser o pit lane.

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Cascavel de Ouro: as estrelas da festa (2)

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CAMPO GRANDE – A foto aí de cima, da lavra do Sérgio Sanderson, não foi tirada durante uma Cascavel de Ouro. Mas é do carro com que, em 1987, o Aloysio Ludwig Neto venceu a 14ª edição da Cascavel de Ouro. A preparação era de Irineu Zini, o saudoso Chicão, e vemos que entre os patrocínios do então garoto de 20 anos havia a Radiadores Fórmula 1, nome que segue no meio até os dias de hoje.

Aloysio voltaria a ganhar a corrida mais tradicional do Paraná 16 anos depois, revezando com o Flávio Poersch a pilotagem de um Voyage, da equipe Sorbara Motorsport. Agora, em 2015, ele busca igualar Pedro Muffato e Emílio Weiss, que ganharam a corrida três vezes, cada – sem contar o Edgar Favarin, recordista com sete cobrinhas de ouro.

Na 29ª edição, que vai premiar os vencedores com um carro zero quilômetro no dia 25 de outubro, Aloysio terá como parceiro o Wanderley Faust. Os dois vão acelerar um dos Ford Fiesta da Sérgio Ferrari Racing Team. A dupla foi formada pouco mais de dez dias atrás, lá mesmo nos boxes do autódromo de Cascavel, durante os treinos para a quarta etapa do Metropolitano de Marcas & Pilotos.

Cascavel de Ouro: as estrelas da festa (1)

CASCAVEL – Quando começa uma temporada de automobilismo, de uns tempos para cá, costumo trazer aqui no blog a lista completa, acompanhada de fotos, dos pilotos que vão disputar determinada categoria. Claro que, para isso, dependo do primeiro dia de testes livres da etapa de abertura, ou dos treinos coletivos de pré-temporada, quando é o caso – sem as fotos não há como elaborar uma galeria de fotos, isso me parece óbvio. Quem não viu ou não lembra pode dar uma pesquisada em “Nomes e cores” para relembrar essas apresentações.

No caso da 29ª Cascavel de Ouro, o “Nomes e cores” vai ficar praticamente para a véspera da corrida. Faltando pouco mais de três meses para o evento, as equipes começam agora a definir suas duplas ou seus trios para as quatro horas de corrida. Já há algumas formações definidas nesse ou naquele time, é verdade, coisa que começamos, via assessoria de imprensa da prova, a compartilhar com a mídia que dá espaço ao automobilismo.

O primeiro trio confirmado no grid mescla graus bem antagônicos de experiência. André Bragantini Júnior, um papa-títulos do automobilismo brasileiro, e Galid Osman, atualmente piloto da Ipiranga-RCM na Stock Car, farão sua estreia na prova como parceiros do estreante cascavelense Caíto Carvalho, cujo currículo tem duas participações no Metropolitano de Marcas & Pilotos das bandas de cá e algumas horas de aulas práticas de pilotagem com o próprio Bragantini, que chegou ontem a Cascavel especialmente para isso. Quem convive com o André vai custar a acreditar que o convencemos a jantar num restaurante japonês, isso vai render um capítulo na biografia dele.

André, Galid e Caíto vão revezar o Celta da Sorbara Motorsport. A equipe do Zé Sobara conhece bem o chão em que está pisando, já que ganhou a Cascavel de Ouro duas vezes – em 2003, com Flávio Poersch e Aloysio Ludwig, e em 2005, com desta vez com Poersch e Edgar Favarin.

CASCAVEL DE OURO 1 - BRAGANTINI CARVALHO (CZ)

A foto aí acima, da lavra do Cleocinei Zonta, mostra o André e o Caíto com o carro durante os treinos de agora há pouco no autódromo de Cascavel. E, nota boba do editor, é humanamente impossível escrever “Poersch” sem errar depois de sete anos trabalhando num evento com carros da Porsche e escrevendo sobre ele. Este parágrafo não foi exceção.

As regras da Cascavel de Ouro

CASCAVEL – Tenho comentado com um piloto aqui, outro ali, sobre a realização da 29ª Cascavel de Ouro, no dia 25 de outubro. A corrida vai valer o troféu de ouro já tradicional e mais um carro zero quilômetro. Como o grid terá base na categoria Marcas & Pilotos 1.6, que existe no Brasil inteiro, venho apresentando-a aos pilotos que conheço fora daqui e que eventualmente possam ter interesse em tomar parte da festa.

A primeira coisa que esses pilotos me perguntam, invariavelmente: onde posso ver o regulamento? É questão que respondo mal e porcamente, até porque a única resposta pertinente é a sede do Automóvel Clube de Cascavel, ali na rua Vicente Machado, mas seria otimismo demais esperar que alguém viesse de Piracicaba, Caxias do Sul ou Anápolis até Cascavel para consultar as páginas da regra.

Assim, a partir deste momento, temos uma referência. Quando alguém me perguntar do regulamento, vou repetir um bordão informal daquele outro locutor e responder “acessa meu site” – no caso, tenho de adaptar para “acessa meu blog”. Ei-lo abaixo, o regulamento, postado a partir de um indisfarçável “copy-paste”.

2014 2 - PELOTAO

¨ 29ª CASCAVEL DE OURO ¨

AUTOMOVEL CLUBE DE CASCAVEL

FEDERAÇÃO PARANAENSE DE AUTOMOBILISMO

REGULAMENTO TECNICO E DESPORTIVO DE 2015.

1. DAS NORMAS GERAIS

1.1 A prova denominada “29ª CASCAVEL DE OURO”, realizar-se à no Autódromo Zilmar Beux de Cascavel, em Cascavel – Paraná nos dias 23, 24 e 25 de Outubro de 2015, com supervisão da Federação Paranaense Automobilismo.

1.2 Duração da Prova: A prova terá duração total de 04 (quatro) horas mais 1 (uma) volta, pelo circuito do autódromo, com 3.058 metros de extensão.

1.3 Número de Participantes: Será permito na prova um máximo de 50 (cinquenta) veículos distribuídos nas categorias que disputarão conforme critério estabelecido neste regulamento.

1.4 Dos Vencedores: Serão considerados como vencedores da “29ª CASCAVEL DE OURO“, os condutores do veículo que primeiro completarem o percurso previsto no artigo 1.2.

1.5 Quadro de Avisos: Todos os comunicados que forem emitidos pelos Comissários Desportivos, Direção de Prova e Organizador, durante os treinos e provas serão afixados no quadro oficial, existente na secretaria de prova do Autódromo.

1.6 A elaboração deste regulamento técnico e desportivo da prova “29ª CASCAVEL DE OURO é de autoria e responsabilidade do Organizador/Promotor, e aprovado pela Federação Paranaense de Automobilismo.

1.7 A prova será uma competição particular com características próprias, Extra Campeonato, Aberta, podendo dela participar pilotos de qualquer região do País, desde que devidamente habilitados, devendo seus veículos estar enquadrados neste Regulamento. Obrigatório a apresentação da carteira da CBA / e ficha médica atualizada.

1.8 O Regulamento Particular da Prova da “29ª CASCAVEL DE OURO”, definirá além do horário de início da competição, os horários de Vistoria, Fechamento de Box e Briefing com os pilotos e responsáveis pelas equipes.

1.9 Briefing: O mesmo será realizado exclusivamente para o piloto, responsáveis pela equipe e a Direção de Prova, em local a ser designado, com a presença obrigatória dos mesmos.

2. NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA

2.1 Somente a pista do circuito descrito neste Regulamento será usada pelos pilotos no transcorrer dos treinos e da prova. A multa pela transgressão deste artigo será de 05 UPs independentemente de outras sanções.

2.2     É proibida qualquer ajuda externa ao piloto no caso de quebra do veículo. Somente o piloto com auxílio de ferramentas ou objetos, que estiverem sendo transportados devidamente fixados a bordo do carro, poderão mexer no mesmo. Os carros que forem resgatados pelo resgate oficial e trazidos aos boxes poderão retornar a prova, após serem feitos os reparos necessários.

2.3 Qualquer tipo de abastecimento fora da área dos boxes é terminantemente proibida, sob pena de imediata exclusão do concorrente da prova.

2.4 Todos os pilotos e equipes deverão providenciar em seus boxes extintor de incêndio do tipo pó químico, com carga de 12 quilos, vassoura de limpeza de combustível, mangueira com água corrente mínimo de 15 metros e 02 (dois) baldes de 20 litros com água sempre cheios, com cobertores dentro dos baldes.

2.5 O piloto quando na direção do carro, seja no treino ou na prova, deverá obrigatoriamente usar indumentária completa.

2.6 No caso de quebra de pára-brisa do carro, o piloto poderá prosseguir na prova, desde que esteja protegido por óculos especiais de competição ou viseira.

2.7 Todos os mecânicos abastecedores que atendem o veículo durante abastecimento são obrigados a usar macacão ,capacete, luvas, balaclava e botas de couro com sola de borracha, sem pregos usados na sua confecção, ou sapatilhas.

2.8 Os carros deverão percorrer o pit Lane na velocidade máxima de 60 km por hora.

3. DOS VEÍCULOS ADMITIDOS

A prova “29ª CASCAVEL DE OURO”, será disputada pelas seguintes categorias:

3.1 – Veículos enquadrados nas Categorias A – B – N, do Campeonato Metropolitano de Marcas de Cascavel ,com os Adendos em anexo.

4. SINALIZAÇÃO:

4.1 Durante os treinos, classificação e prova, a sinalização será feita de acordo com o anexo “J”, da FIA e sua inobservância será punida pelos comissários desportivos que poderá ser de multa, penalização em tempo ou exclusão da prova sem prejuízo de outras sanções previstas no Código Desportivo do Automobilismo / CBA 2015.

5. DA PREMIAÇÃO

5.1 Os 10 (Dez) primeiros colocados receberão os troféus:

1º Colocado – Troféu Cascavel de Ouro, mais 01(um) carro popular 0(zero) Km.

2º Colocado – Troféu de Prata.

3º Colocado – Troféu de Bronze

Obs. Somente 02 troféus por carro classificado do 4º ao 10º.

Para fazer jus á premiação estabelecida, todos os concorrentes cederão um espaço em seus carros divulgação dos patrocinadores designados pelo Organizador, além de complementar o mínimo 2/3 da prova.

5.2 – Os 03(três) primeiros colocados no Marcas ¨¨N¨ receberão troféus.

6. SEGURANÇA CONTRA FOGO

6.1 Os veículos devem estar equipados com os dispositivos de proteção contra fogo (Ver ANEXO “J” FIA), devendo as proteções ser absolutamente estanques, à prova de escapamentos de qualquer tipo de fluído ou gases, a saber:

6.1.1 Proteção contra escapamento de gases e ácidos da bateria.

6.1.2 Proteção contra fogo, gases e fluídos entre o motor e o habitáculo do piloto.

6.1.3 Proteção contra vazamentos de combustíveis entre o compartimento do tanque e o habitáculo do piloto (chapa corta fogo).

7. DA VISTORIA E APRESENTAÇÃO DO VEÍCULO

7.1 Exclusivamente para este evento será estipulada uma Vistoria Técnica e Prévia e Obrigatória, com a apresentação dos veículos devidamente preparados que irão concorrer na prova.

7.1.1 O não comparecimento à Vistoria implicará no cancelamento da inscrição sem direito à devolução da taxa respectiva, salvo causa justificável e aceita pela Direção da Prova

7.2 Os carros poderão ser examinados antes, durante ou depois da prova pelos Comissários Técnicos, podendo ser excluído no primeiro e segundo caso, e desclassificados no terceiro.

7.3 O exame realizado antes da corrida não torna válida qualquer irregularidade existente que não tenha sido constatada, significando que um veículo concorrente poderá ser desclassificado após a prova por irregularidades sobre as quais a Comissão Técnica não tenha pronunciado anteriormente.

7.4 O local, dia e horário da Vistoria Técnica serão determinados no Regulamento Particular da Prova

7.5 Deverá ser reservada uma área na parte superior de cada número, medindo 12cm de altura por 50cm de largura para eventuais publicidades controladas pelo Organizador. O pára-brisa do carro será usado na faixa superior do mesmo, pelo organizador do Evento.

7.6 Quando a publicidade do organizador for conflitante com a do patrocinador do veículo, as áreas descritas deverão ficar disponíveis e em branco.

8. DAS INSCRIÇÕES

8.1 Os concorrentes, condutores e responsáveis pela sua equipe ao assinarem a ficha de inscrição, passarão a reconhecer, acatar e aceitar todas as normas do presente Regulamento e do Regulamento Particular. Não serão aceitas alegações de desconhecimento de suas determinações.

8.1.1 Deverão também os Pilotos e Responsáveis pelas equipes aceitar amplamente as disposições eventuais, os anexos emitidos, as Instruções Normativas da CBA / FPrA e toda a legislação desportiva aplicável .

8.2 As inscrições para as “29ª CASCAVEL DE OURO estarão abertas a todos os pilotos graduados “A” e “B” e pilotos de competição.

8.3 No ato da inscrição os pilotos apresentarão as respectivas Cédulas Desportivas.

5.3.1 Os documentos serão aqueles válidos para a temporada de 2015 ou do recibo da FAU de origem do piloto que comprove o recolhimento da taxa de expedição respectiva.

8.4 A taxa de inscrição será de R$ 1.600,00( hum mil e seiscentos reais) por piloto inscrito. Obrigatoriamente dois pilotos por veículo, sendo permitida a inscrição de um terceiro. A taxa para uma terceira inscrição de um piloto será de R$ 1.100,00(Hum mil e cem reais).

8.5 Para cada piloto inscrito serão distribuídos 06 (seis) credenciais da seguinte maneira: 01 (uma) para piloto, 03 (três) para Box, 02 (duas) para pit lane (mureta da pista).

8.6 As inscrições serão feitas pelo telefone (45) 3324-5773 ou e-mail do clube autoclubecascavel@hotmail.com de 08 de Setembro de 2015 a 30 de Setembro de 2015 com 10% de desconto no Automóvel Clube de Cascavel,sito a rua Vicente Machado, 1180 – Centro e dias 23, 24 e 25 de Outubro de 2015 na Secretaria da Prova, e após o inicio dos treinos somente com autorização dos Comissários Desportivos.

8.7 A escolha de Box será pela ordem de Inscrição, e sua chave e cadeados liberados somente após a efetivação da mesma.

9. TREINOS E PROVAS DE CLASSIFICAÇÃO

9.1 Todos os condutores deverão fazer um tempo que os classifiquem para poderem participar da Prova.

9.2 Para os treinos e tomadas de tempo, os concorrentes deverão obrigatoriamente afixar os números de identificação no seu carro.

9.3 Os treinos livres e oficiais serão realizados em dias e horários conforme constantes do Regulamento Particular da Prova.

9.4 Os organizadores se reservam o direito de interromper os treinos, caso necessário, pelo tempo que julgarem conveniente para limpar a pista ou retirar alguns veículos. No caso de treinos não cronometrados, o tempo de interrupção não será necessariamente reposto, a critério da Direção de Prova.

6.4.1 No caso de uma ou mais sessões de treinos, desta forma forem interrompidos, não aceitará qualquer reclamação sobre efeitos possíveis concernentes a classificação ou veículo.

9.4.2 Durante as sessões de treinos previstas neste regulamento, bem como Programa Oficial, as normas de disciplina e segurança serão as mesmas adotadas para a realização da prova.

9.5 Os treinos cronometrados serão efetuados em separado pelas categorias A-B e N.

A formação de grid para a prova serão com os carros que obtiverem menor tempo.

9.6 Todos os carros inscritos e em condições de participarem da prova com seus veículos deverão obrigatoriamente, na sessão de treinos classificatórios, percorrer um mínimo de uma volta cronometrada.

9.7 Fechamento de Box: Os carros que não comparecerem na saída dos boxes / até o horário de seu fechamento, largarão dos boxes após a passagem de todos os carros, ficando seus lugares vagos no grid.

9.8 A troca de piloto somente se fará na área dos boxes, devendo o piloto substituído assinar a súmula em local a ser designado pela Direção de Prova, sob pena de a substituição não ser considerada.

9.9 Um piloto somente poderá permanecer dirigindo 02 horas e 30 minutos consecutivas.

9.10 Cada concorrente ou condutor será diretamente responsável pela ordem e disciplina em seu box e passível de punição pelos Comissários Desportivos .

9.11 Após o treino classificatório todos os veículos deverão se dirigir a Parque Fechado.

9.12 O procedimento de pesagem será realizado com os tanques de combustíveis drenados.

10. LARGADA DA “29ª CASCAVEL DE OURO”

10.1 O grid de largada será formado por duas filas de veículos conforme a ordem dos melhores tempos realizados durante as sessões cronometradas.

10.2 A saída de Box será fechada 20 minutos antes da hora da largada. Todos os veículos que não tenham saído do Box até o momento, só poderão entrar na pista depois da passagem do último veículo pela saída de Box, que deverá ser sinalizada com 02 (dois) minutos antes do seu fechamento.

10.3 A aproximação da largada será sinalizada pela apresentação dos painéis:

10.3.1 Painel de 05 (cinco) minutos: começa a contagem regressiva. o acesso ao grid está proibido. todos os veículos que não tomarem seus lugares no devido prazo, largarão do último lugar ou dos box .

10.3.2 Painel de 03 (três) minutos: evacuação geral da área de largada. todos devem abandonar a área exceto oficiais e condutores. a partir deste instante é proibido dar partida em seu veículo, empurrando-o sob pena de exclusão imediata.

10.3.3 Painel de 01 (um) minuto: os pilotos a bordo, com cinto de segurança atado, dão partida nos motores.

10.3.4 Painel de 30 (trinta) segundos: depois de mostrado este painel, a bandeira verde será mostrada na frente do grid , indicando que os veículos devem partir para uma ou mais voltas completa de apresentação, conservando-se nas posições que lhe foram atribuídas e seguindo o ritmo imposto pelo carro – madrinha. As ultrapassagens são proibidas durante a volta de apresentação.

10.4 Qualquer piloto que não puder largar deverá sinalizar o impedimento.

10.4.1 Seu carro será empurrado para os box depois do início da volta de apresentação ele não poderá voltar para a corrida se não após a passagem do último carro pela saída dos box, após a largada.

10.4.2 Se um veículo consegue partir depois do início da volta de apresentação e considerando – se que ele tenha permanecido na pista, poderá completar a volta de apresentação, mas não poderá fazer ultrapassagens devendo permanecer na ultima posição do grid.

10.4.3 O mesmo critério prevalecerá para aquele veículo que tenha largado na volta de apresentação e não consiga manter sua posição de largada.

10.5 Durante a volta de apresentação os veículos serão precedidos pelo Safety Car.

10.5.1 Os veículos deverão manter suas posições de largada durante esta volta.

10.5.2 Se por motivo de força maior for necessário interromper a prova antes do seu término, será mostrado a bandeira vermelha pelo Diretor de Prova, na linha Largada/Chegada e ao mesmo tempo a bandeira vermelha em todos os postos de sinalização, de acordo com o CDA-CBA 2015. Nenhuma manutenção será permitida aos carros que necessitarem de manutenção deverão ir para os boxes e de lá largarão. A neutralização da prova com o Safety Car será de acordo com o CDA 2015, artigo 98.

11. PARADA DE UM CARRO DURANTE A PROVA

11.1 Caso um piloto seja compelido à parar o carro, este deverá ser colocado para fora da pista em local seguro, tão logo seja possível, de modo que sua presença não constitua perigo ou prejuízo ao andamento normal da prova. Se o piloto não puder deslocar por ele mesmo o carro para fora de uma situação potencialmente perigosa, è dever do pessoal de resgate ajudá-lo.

12. TANQUES DE COMBUSTÍVEL E REPAROS

12.1 Durante o desenrolar da prova poderá ser trocada qualquer peça do motor, inclusive o mesmo, com autorização e supervisão dos Comissários Técnicos.

12.2 O combustível é aquele comercializado no posto de abastecimento do Autódromo Zilmar Beux de Cascavel, terminantemente proibido, uso de metanol ou aditivos que modificam octanagem do combustível.

12.3 A capacidade máxima dos tanques será o original do veículo.

12.3.1 – Capacidade máxima permitida do “cash tanque” é de 2 (dois) litros.

12.4 Os tanques de combustíveis dos carros deverão ser originais da marca e do modelo do veículo.

12.5 Os tanques de combustíveis dos carros deverão possuir dispositivos de segurança “RESPIRO” para o caso de ocorrer excesso de combustíveis durante a operação de abastecimento.

12.6 Cada carro inscrito deverá ter além de extintor obrigatório do carro, dois extintores em seu box com no mínimo 12 (doze) quilos de pó químico com o número do carro pintado .

12.7 O reabastecimento só será permitido no box e de acordo com o estabelecido neste regulamento.

12.8 Todos os carros que entrarem na zona de desaceleração dos boxes deverão parar obrigatoriamente no seu box.

12.9 Somente poderão fazer reparos dentro do circuito os próprios pilotos e unicamente com os recursos que possuírem dentro do seu próprio veículo.

12.10 Nenhum veículo poderá dar marcha ré nos box com propulsão do motor, sob pena de exclusão da prova .

12.11 As equipes só poderão colocar seu carros dentro do Box para reparos com autorização da comissão técnica.

13. SISTEMA DE ABASTECIMENTO

(Parênteses acrescidos a posteriori: há um adendo sobre esse item, reproduzido ao fim do post)

13.1 Cada equipe inscrita deverá instalar em seu box um sistema de abastecimento de seu veículo com as características seguintes, de conformidade com padrão estabelecidos pelo CDTN da CBA .

13.2 O sistema de abastecimento será formado pelos seguintes componentes:

13.2.1 Reservatório de armazenamento de combustível.

13.2.2 Torre de fixação do reservatório.

13.2.3 Conjunto de equipamentos para enchimento do reservatório.

13.2.4 Conjunto de equipamentos para abastecimento do veículo.

13.3 Reservatório de armazenamento, deverá possuir as seguintes características:

13.3.1 A capacidade máxima de combustível armazenada deve ser de 200 Litros.

13.3.2 O material utilizado na construção do reservatório deverá ser resistente à ação corrosiva do combustível e ser antiinflamável, de preferência em aço ou correlato.

13.3.3 Possuir o “respiro” na parte superior, com no máximo 2,5 polegadas de diâmetro. A cobertura do respiro deverá ser protegida por uma tampa tipo CHAPEU.

13.3.4 Para melhor escoamento do combustível, e permitido montar o reservatório com uma inclinação máxima de 5 graus em relação ao nível da água.

13.4 Torre de Fixação do Reservatório: a base de suporte e fixação do reservatório deverá ser confeccionada de material resistente ao peso do conjunto. É vetado o uso de materiais de fácil combustão, tais como madeira, plástico, etc. A altura máxima do reservatório em relação ao solo é de 2 (dois) metros do piso até a parte mais alta .

13.5 Conjunto de equipamentos para enchimento do Reservatório: deverá ser utilizados um conjunto composto de mangueira/bomba/Manual/mangueira e flange. O enchimento deverá ser feito exclusivamente por meio de uma bomba manual com uma mangueira de no máximo 19 milímetros ou ¾ de polegadas de diâmetro e flange ligado na face oposta à saída de abastecimento do veículo. É proibido o uso de qualquer tipo de bomba por acionamento elétrico.

13.6 Conjunto de Equipamentos para Abastecimento de Veículo: deverá ser utilizado um conjunto composto de flange, mangueira, válvula de segurança. A flange de ligação do reservatório deverá ter o mesmo diâmetro do bocal de abastecimento e deverá estar instalado perpendicularmente ao solo, do reservatório não sendo permitido, portanto, a instalação desta flange e mangueira no fundo do reservatório. O diâmetro máximo deverá ser de 1,5 polegadas.

13.7 Dos Suportes de Mangueiras: para suportar o peso da mangueira cheia de combustível, poderão ser construídos tantos suportes quanto forem necessários ao longo desta, desde que estas não ultrapassem à altura da flange de ligação de mangueira no reservatório. É obrigatória a utilização de materiais não inflamáveis na construção dos suportes.

13.8 Não é permitido o uso de pressurização no reservatório de combustível, portanto o abastecimento deverá ocorrer por gravitação.

13.9 Da identificação da torre: na torre de abastecimento deverá ser instalada dentro do box da equipe. Somente a mangueira de abastecimento poderá ser projetada para fora do box quando a operação de reabastecimento do veículo, devendo em seguida ao término da operação ser recolhida através do sistema de suportes para dentro do box.

13.10 O local da instalação da torre deverá ser identificado com faixas de solo de cor amarela, distantes um metro da base do suporte da torre, isolando a área delimitada de qualquer equipamento ou material. A largura da faixa deverá ter no mínimo 100 milímetros.

13.11 As equipes com dois ou mais veículos: se uma equipe for constituída de dois ou mais veículos na competição, poderá utilizar a mesma torre para abastecimento, desde que a mesma esteja identificada com os números dos veículos que dela se utilizam.

13.12 Inspeção do sistema de abastecimento: o sistema no que concerne à construção, instalação e operacionalidade serão inspecionados pela autoridade responsável, antes e durante a prova, podendo, no caso de irregularidade constatada, excluir a equipe da competição.

13.13 Será efetuados um teste com equipamento de abastecimento na sexta e sábado, para controle de vazamento. qualquer vazamento durante o abastecimento poderá eliminar o concorrente.

13.14 Na parada do veículo para abastecimento é opcional que o motor esteja desligado, porém, o piloto deverá manter as portas do veículo sempre abertas durante a operação.

13.15 O responsável pela operação de abastecimento deverá obrigatoriamente utilizar durante a operação, vestimenta completa (macacão, luvas, botas ou sapatilhas à prova de fogo, e balaclava)

13.16 É obrigatório durante a operação de abastecimento, que um auxiliar esteja preparado no local da operação com vestimenta de combate à incêndio .

13.17 Qualquer quantidade de combustível derramado pela equipe antes, durante ou após a operação de abastecimento será passível de penalização, que poderá variar de uma simples advertência até a desclassificação, a critério dos comissários desportivos. a equipe responsável pelo ocorrido deverá imediatamente remover do local, através do uso de produtos e materiais de limpeza todo o combustível derramado no local da passagem dos carros.

13.18. É obrigatório o mínimo de 04 (quatro) paradas para reabastecimento.

13.19 Esses procedimentos deverão ser observados durante os treinos e prova.

13.20 Na largada é obrigatório o máximo de 45 litros.

14. DO MANUSEIO DOS COMBUSTÍVEIS

14.1 O transporte de combustíveis nas áreas externas e do Box deverá ocorrer através de rigoroso controle de segurança por pessoal devidamente habilitado para tal fim e em recipientes fechados.

14.2 É proibido armazenar combustível no Box em recipientes abertos sem proteção e em local com risco de combustão. A quantidade máxima de armazenamento é de 200 litros.

15. TÉRMINO DA PROVA

15.1 Terminada a prova os carros permanecerão em regime de “parque fechado” durante 30 (trinta) minutos e a retirada de qualquer veículo do local somente se dará com autorização expressa dos Comissários Desportivos. Todos os veículos que completarem 75% da prova deverão ser levados ao parque fechado. Somente os que cumprirem 2/3 da prova ou 75% receberão troféu.

15.2 As reclamações/recursos serão de acordo com CDA 2015, artigo 148 à 165.

16. PNEUS

16.1 – Conforme regulamento Técnico do Marcas Art. 11.5 os pneus serão da marca Pirelli P6,

Obrigatório lacrar no Maximo 06 pneus novos.

17. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

17.1 Na inobservância deste Regulamento, as penalidades previstas na CBA serão aplicadas pelo órgão componente da FPrA, devidamente encaminhadas pelos Comissários Desportivos.

             

CASCAVEL, 20 de Julho de 2015.

__________________________.                                                     _______________________.

JURACI MASSONI                                                                         RUBENS MAURILIO GATTI

PRESIDENTE                                                                                 PRESIDENTE

AUTOMOVEL CLUBE DE CASCAVEL                                           FPRA

(ATUALIZANDO EM 8 DE OUTUBRO DE 2015, ÀS 14h22)

Faz dias que estou para publicar esse adendo, emitido no dia 18 de setembro. Ei-lo, na íntegra:

ADENDO

Na íntegra: Metropolitano de Marcas de Cascavel, 4/6

CASCAVEL – Semana vai ser com um pouquinho mais de foco na motovelocidade, já que tem etapa do Moto 1000 GP em Campo Grande. Antes disso, contudo, há tempo para compartilhar o vídeo das provas da quarta etapa do Campeonato Metropolitano de Marcas & Pilotos, que aconteceram no dia 12 no autódromo cá de Cascavel.

Eu narro as corridas das categorias A e B e a Julie mostra o que rolou na etapa da N. Produção da equipe Velocidade Máxima, do Beto Borghesi.

O Metropolitano vai ter as corridas da quinta e penúltima próxima etapa nos dias 8 e 9 de agosto. A programação vai contemplar também a sequência do Paranaense de Automobilismo e da Sprint Race Brasil. Nas minhas contas, um fim de semana com oito corridas.

Vintage

VINTAGE 1

CASCAVEL – Acompanhei de longe e com pouquíssimo critério a disputa do Brasileiro de Kart do último fim de semana no Velopark, mal sei até agora quem foram os campeões – algo de que vou tratar de me inteirar à noite, em casa.

Até agora, mais até que a homenagem prestada pelos dirigentes aos maiores papa-títulos do campeonato, o que me chamou atenção foi a realização de uma corrida com kart dos tempos idos. Devidamente batizada como Vintage, a nova série vai integrar todas as competições nacionais.

O recém-aposentado Luiz Aparecido, que cobriu o Brasileiro no Velopark, conta a história toda em seu site Cascavel News, observando a dica de pronúncia. As fotos desse post são da lavra do Mário Ferreira.

VINTAGE 2

Cascavel de Ouro

CASCAVEL – A temporada regular ainda nem acabou, mas o assunto no automobilismo pelas bandas daqui já é a Cascavel de Ouro. A 29ª edição, no dia 25 de outubro, vai ter duração de quatro horas, com grid estimado de mais de 40 carros, todos da categoria Marcas & Pilotos 1.6. Vem gente de vários cantos do país, isso já dá para afirmar.

Diante desse clima, daqui até o fim de outubro, vou pingando por aqui bastante coisa sobre a corrida quase cinquentenária, sem qualquer pretensa ordem cronológica, hierárquica ou técnica. Para o começo da conversa, um compilado com imagens da edição de 1988, que o xiquístico Pietro Tebaldi postou tempos atrás. São trechos de matérias veiculadas pela extinta TV Carimã, pela TV Caratas (hoje RPC, afiliada Globo) e pela TV Tarobá, e lá estava o nosso saudoso João Carlos Gallo de microfone à mão.

Outros tempos, outro clima. Cheguei bastante atrasado nesse negócio, claro.

Autódromo Paraná, é isso?

CASCAVEL – Ninguém, a essa altura do campeonato, desmente ou confirma qualquer prognóstico quanto ao futuro ou ao fim do Autódromo Internacional de Curitiba, em Pinhais. Nem mesmo seu patrono Jauneval de Oms. A esse respeito, aliás, o Peteco deu recentemente uma longa entrevista a respeito ao site Nobres do Grid, conduzida pelo Flávio Pinheiro. Qualquer papo com o Flávio é longo, disso ninguém foge.

AUTODROMO PARANA

De modo ou outro, parece que já existe um substituto para o circuito da região metropolitana da capital. Quem especula a possível boa-nova em seu blog é o barba-branca Moacir Costa. Vale a pensa dar uma olhada nas linhas que o Magro rascunhou. Eu li e fiquei com uma curiosidadezinha que já está quase passando. Onde raios ficaria a área do futuro “Autódromo Paraná”? Em São José dos Pinhais. O táxi do aeroporto para o autódromo pode ficar mais barato, pois.

Por um lado, no que diz respeito à atual pista de Pinhais, parecemos estar velando o defunto ainda vivo. Por outro, pode tudo acontecer conforme sonham os entusiastas do automobilismo, o AIC continuar vivo e o Paraná passar a ter quatro autódromos a partir da aparente iniciativa não é opção a se descartar.

Asfalto neles!

CASCAVEL – Anda a passos acelerados o trabalho de construção do Circuito dos Cristais, em Curvelo, que deverá ser inaugurado em março do ano que vem para ajudar a suprir a crise criada pelo sucateamento dos autódromos brasileiros.

O trabalho de asfaltamento do traçado começou na semana passada. O início da aplicação deu-se precisamente pela imprimação da faixa que servirá como pit lane.

CURVELO

Curvelo deverá ser o vigésimo autódromo de onde terei narrado corridas de carros. Por enquanto minha lista tem 18.