Wacky Races

Wacky 1CASCAVEL – Uma das séries mais legais do blog, a meu ver, e que estava esquecida, sei lá, desde que Edison foi empinar pipa com uma chave presa à linha com cerol e, eureca!, e tomou um tremendo choque (sacaram o trocadilho?).

Quem informa o excêntrico acontecimento é o bróder Cláudio Stringari, via press release. A agência do Stringa responde pela assessoria de imprensa da Universidade Positivo, que no sábado de manhã vai reunir alunos e professores de seu curso de Engenharia Mecânica e um monte de bandas de rock para dar o tom à festa, que será emoldurada pela promoção de arrancadas com minidragsters.

Movidos a água e a ar comprimido, os carrinhos – não ouso chamar de brinquedos – foram desenvolvidos a partir de recursos bem simples pelos alunos do primeiro ano, que tiveram sua inscrição condicionada à apresentação dos cálculos de desempenho e do cumprimento de requisitos de segurança. A atividade integra a grade de Introdução à Engenharia, calçada em conceitos de propulsão, cálculo da pressão e velocidade. As provas vão seguir os moldes das arrancadas de carros de verdade, no tradicional sistema mata-mata – um contra um, quem perder está fora. Alguns chegam a desenvolver assustadores 40 metros por segundo. Olouco!

Um fim de ano letivo interessante para a rapaziada de Curitiba. Quem quiser ver está convidado, acho. Vai ser das 8h às 12h no Bosque da Engenharia.

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Wacky Races

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CASCAVEL – Foi o Bruno Mantovani quem me chamou atenção para essa categoria que parece fazer algum sucesso em terras ianques. Stadium Super Trucks, é o nome do negócio, que teve etapa no último domingo em Long Beach, na preliminar da Indy, com vitória de Robby Gordon, ex-piloto da Indy.

Dá para identificar, nas provas do SST, um pouco de drift, algo de rally ou cross, um óbvio tempero de corridas de circuito em asfalto, até um pouco do Destroy Car, realizado em tantas partes do mundo e com tantos nomes diferentes. Vi por alto, mas fazem corridas no asfalto, na terra, de dia, à noite. O vídeo aí abaixo mostra uma das etapas de 2013, disputada em Las Vegas.

É o tipo de competição em que o piloto pode literalmente passar por cima dos adversários, a Stadium Super Trucks.

Wacky Races

CASCAVEL – E a Cascavel de Ouro está de volta. Bem, não é exatamente aquela Cascavel de Ouro que o Nelson Piquet ganhou em 1976, e tal, mas é uma bem mais pitoresca. Deve arrastar um bom público e terá, igualmente, participação de pilotos e equipes de mais de uma dezena de cidades.

A iniciativa leva a assinatura da Associação dos Pilotos e Preparadores de Arrancada de Cascavel, grupo que habitualmente organiza suas competições – bem mais velozes que a de agora – na pista do autódromo. Desta vez, os pegas vão acontecer no meio da rua, precisamente na Rua Machado de Assis, na Vila Militar. A via será devidamente interditada para a realização das provas da primeira edição da Cascavel Rolimã de Ouro.

Isso mesmo, serão arrancadas de carrinhos de rolimã. A modalidade, segundo me contou o Renato Pompeu, envolvido diretamente com a organização do evento, já tem feito algum sucesso em cidades da região. Matelândia e Medianeira, segundo o Renato, têm equipes já bem fortes no assunto.

O evento está confirmado para sábado agora, véspera de eleições. A programação na Vila Militar vai começar às nove da manhã, com descidas livres. As provas oficiais, por assim dizer, valerão para as equipes inscritas. Há prêmios reservados às melhores equipes e aos idealizadores dos carrinhos mais originais. A programação reserva atrações adicionais, como estrutura para recreação infantil. Cettrans e Secretaria Municipal de Esportes e Lazer estão engajadas na iniciativa.

Pelo que levantei abiscoitando informações aqui e ali, as equipes lançam mão de qualquer coisa como matéria-prima para construção dos carrinhos. Sofás, carcaças de geladeiras, carrocerias de carros, parece até que um caixão já foi adaptado.

O regulamento, ao que sei, exige apenas que sejam empregados rolamentos, e não outros dispositivos que possam conferir maior velocidade aos veículos.

E que sejam rolamentos bem fixos, para que não aconteça o que mostra o vídeo abaixo, que pincei aleatoriamente do YouTube – em tempo, a Cascavel Rolimã de Ouro não terá auxílio motor à tração.

As fotos que postei aqui são fruto de uma mera consulta ao Google. Não são dos carrinhos que estarão na, hã, pista em Cascavel, mas servem para dar uma ideia do que será apresentado ao público daqui. O site Westcars, do parceiro Juliano Júlio, tem mais informações e instruções aos que possam ter interesse em tomar parte da festa.

Vai ser uma pena eu não estar por aqui no sábado, queria ver isso de perto.

Wacky Races

Dois momentos históricos na já bastante histórica edição de 2012 das 500 Milhas de Daytona da Nascar. Um, o acidente quase inacreditável do gorducho Juan Pablo Montoya, que tinha minha torcida embora estivesse bem mal na corrida – havia acabado de pôr quatro pneus novos quando bateu, a 40 voltas do término previsto. O acidente:


Outro, o tweet do piloto Brad Keselowski, postado às 21h59 locais, 23h59 de Brasília. “Fogo! A minha visão”, escreveu o piloto, de dentro do carro, anexando à mensagem a foto aí de baixo.

É quase meia-noite e meia, a remoção do jet-dryer danificou o asfalto, a corrida não deve ser retomada – já foi adiada de domingo, por causa da chuva… – e a vitória, tudo indica, vai ficar com o azarão Dave Blaney.

ATUALIZANDO EM 28 DE FEVEREIRO, ÀS 9h29:
E não é que depois de eu ver o fim do “Homem Aranha 3” com o Luc Jr. e ir dormir a corrida foi retomada? Vitória de Matt Kenseth, a segunda dele, conforme o Felipe Giacomelli descreve no Grande Prêmio.

Wacky Races

Correr em Londrina uma vez por ano é ritual sagrado para a galera da Classic Cup, simpaticíssima categoria de São Paulo que devolveu à pista vários dos modelos que permearam o passado do mundo do automobilismo. A edição de 2011 vai acontecer neste fim de semana, uma bateria no sábado e outra no domingo, na programação preliminar da etapa final do Brasileiro de Marcas.

Dois anos atrás, por conta da passagem da categoria pela cidade, escrevi para a Folha de Londrina, embora seja de Cascavel, a matéria aqui reproduzida, chamada de capa de caderno aí acima, matéria logo abaixo – se estiver com paciência para lê-la, é só clicar na foto. Nunca consegui esse jornal, quem me mandou o material escaneado, à época, foi o Dú Cardim.

Não conhecia ninguém além do Flavio Gomes na Classic Cup quando escrevi essas linhas, motivo pelo qual tomei-o como personagem. Sou mau jornalista, na maioria das vezes, debite-se isso à maldita preguiça de correr atrás das coisas.

Desde então fiz muitos amigos no ambiente da categoria, o contato com maioria deles começou aqui pela internet. Hoje, sairia uma materinha um pouco mais completa e abrangente. Queria estar em Londrina no fim de semana, mais pela farra que por qualquer outra coisa. Não é dessa vez que vai dar certo.


Ainda vou convencer esse povo todo a vir fazer uma corridinha cá em Cascavel. A categoria converteu-se numa daquelas maluquices que dão certo. Pouca coisa é tão “Wacky Races” quanto a Classic Cup.

Wacky Races


Corrida de carros com trailers a reboque, e na chuva. O que seria mais Wacky Races que isso? O trânsito de Cascavel, talvez, aqui só tem maluco dirigindo e a Cettrans nada toma de providência além de notificar carros estacionados na área do EstaR sem o talãozinho que custa um real ou cinquenta centavos.

Quem conta a história do vídeo e dá um pitaco no excêntrico desafio, de novo, é o Flavio Gomes, em seu novo blog.

Wacky Races

Imaginem colocar lado a lado 11 supermáquinas para um racha que pode ser considerado o mais caro do mundo.

Lado a lado, BMW 1-Series M, Ford Mustang Boss 302, Porsche 911 GT3 RS, Chevrolet Corvette Z06/Z07, Ferrari 458 Italia, Nissan GT-R, Audi R8 GT, Mercedes-Benz SLS AMG, Lexus LFA, Porsche Cayman R e Lotus Evora S, um exemplar de cada. Qual deles levaria a melhor?

Melhor que imaginar é ver.


O vídeo foi indicação do Ronaldo Kracieski. O ambiente da disputa, modéstia à parte, até que me é um pouquinho familiar.

De carro, de van, de caminhão

Wellington Cirino vem experimentando novos ares no automobilismo. Nada que vá abalar seu trabalho na Fórmula Truck, onde faz planos para pelo menos mais 20 anos de carreira – é tempo suficiente para ampliar o recorde de títulos conquistados, quatro até agora, todos pilotando para a Mercedes-Benz.

É justamente numa associação com a marca que levou ao tetracampeonato que Wellington vive um novo desafio neste fim de semana aqui no Rio de Janeiro. Vai participar pela primeira vez do Mercedes-Benz Grand Challenge, formando dupla com Beto Rossi na equipe Center Bus-Petrobras – Wellington participa da corrida de amanhã e retoma suas funções de consultoria na de domingo.

Terminado o trabalho em Jacarepaguá, o piloto de Francisco Beltrão tomará o avião para Portugal. Lá, na semana que vem, vai disputar uma corrida de… vans! É isso mesmo. Wellington participar no Algarve da quinta etapa do Ford Transit Trophy, atendendo a convite da Ford Lusitana. A categoria, aliás, já apareceu aqui no BLuc, em “Wacky Races“, mais uma das séries finadas que o blog tentou emplacar.

A agenda movimentada devolverá o “marreco voador” (tentaram plantar o apelido alguns anos atrás, acho que não pegou; o marreco, cabe explicar, é algo como símbolo de Beltrão, como o porco representa Toledo e a cobra é símbolo de Cascavel) a seu ambiente no início de outubro.

No dia 9, Wellington vai participar em Guaporé da quinta etapa do Brasileiro de Fórmula Truck – é terceiro no campeonato, a cinco pontos de seu parceiro Geraldo Piquet, primeiro na tabela.

Wacky Races

Só para o BLuc não mofar, dou um repique do que o Flavio Gomes, que no meu governo será o ministro das caipirinhas com pimenta e tangerina, pingou no blog dele.

É só clicar aqui, o post dele vem bem a calhar para a nossa esquecida e malfadada série.

O que me deu ideia para mais um capítulo das nossas corridas malucas. Para breve.

Wacky Races

Antes de mais nada, é necessário lembrar que esse post aqui é repetido, á o tinha publicado em outubro do ano passado. Resgato-o para retomar a sequência à nossa série de corridas malucas – outra que vou tentar manter, contando para isso com indicações e palpites da parca e seleta audiência. Essa série, cabe lembrar, já trouxe corridas de ônibus, jericos e vans.

Antes de qualquer coisa, é preciso ressaltar que minha fonte foi uma conversa em mesa de boteco, no início da semana. Quem narrou com detalhes a existência dessa modalidade sobre rodas foi Juliano Flea, e como eu não estava a trabalho no boteco não vou lembrar todos os detalhes. Devo lembrar o suficiente para dar-lhes uma ideia do assunto.

Juliano, candidato a baixista na banda que vai acompanhar a dupla Luc & Juli em algumas apresentações entre o fim do ano e o fim do mundo, é nativo de Naviraí, cidade de Mato Grosso do Sul. Perspicaz como poucos, percebeu, pelo boné e a jaqueta que eu usava no boteco, que trabalho com corridas. E contou que Naviraí é pródiga em uma modalidade bem pitoresca de arrancadas. Por lá, fazem-se arrancadas de carriolas.

Achei que fosse brincadeira, mas não é. Ou melhor, é. Tudo acontece no mais absoluto ambiente de festa, e festa de galera precisa ter gole, é o que dizem pelas bandas de cá. Conta o Juliano que uma rua do centro da cidade – Rua México, descobri depois – é fechada para as provas, que têm uma pista de 100 metros, a lateral de um quarteirão. Compete-se em duplas. Na ida, fulano empurra a carriola em que cicrano vai sentado. Na volta, trocam-se as funções.

Como toda competição que se preze, o arrancadão de carriolas, que teria sido criado pelo grupo “Os Pinga”, tem regulamento. Antes das baterias, todos os participantes bebem muito. Não só pelo prazer que beber proporciona, mas para que o trabalho de pilotos e navegadores, por assim se definir, torne-se ainda mais difícil. Regra é regra, afinal.

As carriolas são “tunadas” (acho essa palavra horrível) e existe até uma carriola médica. Vermelha, com uma cruz branca de cada lado. Cidadão que passa mal é trazido de volta na carriola médica, que tem um kit de soro devidamente acoplado. Não preciso dizer que, em vez de soro, há um litro de algum destilado qualquer para as devidas intervenções no socorrido.

Fuçando no YouTube enquanto preparava este post, encontrei uma sequência de vídeos postados por uma tal equipe “Powerguido”. Escolhi a esmo esse aí de cima. Pelo que entendi, “Powerguido” e “Os Pinga” são grupos adversários nessas animadas disputas.

Essas provas, contou-me Juliano, acontecem umas três ou quatro vezes por ano. Preciso dar um pulo em Naviraí qualquer hora dessas.