Sumiram com o saco

CASCAVEL – Chegar em casa hoje foi uma epopeia, mas fato é que cheguei, é o que vale.

Durante a via crucis particular a que eu e outros dezenas de desafortunados fomos submetidos, li no Twitter que o Google tirou do ar o blog do Gabriel Pandini.

Já sabia da história, que me foi contada pelo pai do “Robin”, meu bróder Luiz Alberto Pandini, semana passada lá no Velo Città. A bem da verdade, não me comovi tanto. Sabia, ou pensava, que mais dois telefonemas e o engano estaria reparado.

As linhas que escrevi sobre o moleque alguns meses atrás dão uma noção do que penso dele. Será o cara da vez quando chegar a vez da geração dele. Quando um fedelho de 12 anos escreve “agora, para mim, GMail e Google são palavrões”, dá para perceber que o golpe feriu o Gabriel.

A alegação do Google, segundo o Panda, foi de que o Gabriel infringiu as políticas da casa por manter endereço de e-mail e blog tendo menos de 13 anos. Por que 13? Praxes de limitação como essa costumam considerar 16, 18 ou 21 anos como idade mínima para certas coisas. 13? Troço sem cabimento.

O Google que tirou o “Saco de batatas” do ar é o mesmo Google que nos facilita muito a vida se quisermos procurar fotos de gente despedaçada em acidentes, vídeos de pedofilia e de sexo explícito, notícias sobre o PT e zilhões de outros fatos condenáveis. Isso tudo pode, o que não pode é termos a chance de ler o automobilismo pelos olhos de um garoto, porque ele cometeu o crime de não ter ainda 13 anos.

Talvez haja aqui um tiro no pé, se alguém do Google ler isso aqui, duvido que leia, pode tirar o meu blog do ar, também. No meu caso não faria falta, não há de muito útil por aqui. No do “Robin” tinha bastante coisa bacana, sim. Esperemos que o Google restabeleça o conteúdo que ele passou cinco anos armazenando. Pra postar tudo de novo pelo WordPress ou qualquer outra ferramenta que ele possa encontrar na internet.

Não vai procurar no Google a tal ferramenta, aposto.

BLuc no F1Mania.net

CASCAVEL – Aí que o Victor Berto e o André Spigariol, doidos de pedra, resolveram que o BLuc estaria à altura do F1 Mania. Assim, a partir de agora, as bobagens que eu postar aqui – as referentes ao automobilismo, claro, já que invariavelmente dou pitacos desprezíveis sobre qualquer coisa – também vão pingar lá para os leitores do site deles.

E este é o milésimo post da história malfadada do BLuc. É pouco, acho, mas um dia ainda pego o ritmo.

A mil por hora

RIO – Não, não é propaganda para o blog do Rodrigo Mattar. É que o ritmo do fim de semana está muito acima da média, motivo pelo qual mal consegui passar por aqui hoje para compartilhar com vocês meus parcos e pobres pontos de vista.

E não vai ser agora, também, já que vou sair correndo do autódromo para tomar um avião daqui a pouco e visitar um recanto que é sempre cheio de ladrões, mas vou tranquilo quanto a isso porque me falaram que nesse período da semana, esse que vai de uma quinta até a terça-feira seguinte, os larápios não costumam estar por lá.

Volto, assim, à lógica eternizada pelo governador baiano no Twitter, quando escreveu “ontem não postei nada, mas amanhã vou postar”.

100.000

GUARULHOS – Dei uma fuçada há pouco na área restrita do BLuc e qual não foi minha surpresa ao ver que o espaço chegou, ontem, aos cem mil acessos.

Isso aqui começou uns dois anos e meio atrás, fruto da momentânea falta do que fazer do Pedro Rodrigo, que hoje anda bem atarefado com a programação de sua web rádio High Speed Brazil e otras cositas más.

O BLuc, sabe-se, frustrou a expectativa de muitos que esperavam encontrar aqui uma fonte de bombásticas revelações automobilísticas. Não é, afinal, um blog de automobilismo, mas o blog onde um cara que trabalha no automobilismo despeja tudo que lhe passa pela cabeça. Impressões, revolta, saudade, sentimentos, referências e reverências, sempre algo que me chama atenção e que talvez possa chamar a atenção de mais alguém. Não é um produto jornalístico, enfim, mas um instrumento para eu exercer um diletantismo que poucas coisas me permitem, talvez meu violãozinho seja outra delas.

Não é uma marca digna de louvores, está muito aquém dos bons blogs que frequento quase diariamente. Até o “Tonto da Távola”, ou sei lá como o Nei Tessari chama aquele espaço mequetrefe dele, já passou disso há tempos. Em um ano e meio desde o post inaugural de 4 de outubro de 2010, segundo mente o Nei, foram 372.914 acessos. Não é de todo mau, enfim. A última menção honrosa de que tenho lembrança ao número 100.000 está na cédula que alguém criou em, digamos, homenagem ao Cemil Güney, personagem que o Leopoldo Pacheco interpretou em “Belíssima”.

É um número, enfim. Um bom número. Talvez até faça o blog merecer a testeira nova que o Bruno Mantovani se dispôs a criar. Vou perguntar a ele se há tempo para isso na agenda – principalmente agora, que o rapaz está atolado até o pescoço com a venda de seus Pilotoons.

Parafrasear é preciso

CASCAVEL – Diante da absoluta falta de tempo de passar aqui pelo blog, vou usar uma frase que, ao que me consta, foi tuitada tempos atrás pelo Jaques Wagner, governador da Bahia: “ontem não postei nada, mas amanhã vou postar”.

No caso do BLuc, isso deverá vigorar por alguns dias mais, salvo disposições em contrário.

Aloysio na rede

E o Aloysio Ludwig Neto, enquanto dá um tempo com as competições e mantém a forma com sessões semanais de kart, resolve entrar para o time dos blogueiros.

Ele me passou o link agora há pouco só para contar a novidade, para mostrar, mesmo. Disse que está no ar em caráter experimental, mas não vejo problema nenhum em compartilhar com quem passa por aqui – está lá, por exemplo, o flagrante do dia em que ele ficou com a alavanca de câmbio na mão na hora da largada. Está aqui o blog do cara, que é piloto dos bons e parceiro dos melhores.

Quem tem algum tipo de contato com o automobilismo do Paraná sabe que Aloysio é o cara quando se trata de pilotar. E quem o define como ex-piloto pode… Bem, deixemos que ele próprio conte as histórias do passado e do futuro lá no novo espaço.

Será que vira?

Por obra e graça de Pedro Rodrigo de Souza, eis que estou blogando.

Acompanho diariamente blogs de vários colegas jornalistas, todos com muito conteúdo e atrativos para quem acessa – algo que, honestamente, não estou certo de poder oferecer.

De qualquer modo, vamos em frente, isso pode ser divertido.

Sejam todos bem-vindos, pois. A novidade é total para mim.