Em estado puro

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PINHAIS – É só eu não estar em casa para chegar visita. Murphy, de fato, não perdoa.

Enquanto eu me virava para sanar uma viagem suspensa pela falta de um aeroporto na nossa pujante Cascavel, é essa a definição que ouço de quatro em quatro anos, o ambiente aqui no Autódromo Internacional de Curitiba fervia com um sobrenome ilustre na pista.

Nelson Piquet, 62, e seu filho Pedro, 16, estiveram na pista pilotando os carros do Porsche GT3 Cup Challenge Brasil, competição que encerra com a quinta etapa, neste fim de semana, chega à segunda metade de sua décima temporada. Pedrinho, que há três semanas conquistou o título da Fórmula 3 Brasil, experimentou dois modelos do 911 GT3 Cup – da geração 991 e da geração 997. Nelsão, que jamais havia pilotado um Porsche de competição, provou um 991 e teve sua primeira surpresa antes mesmo de ocupar o cockpit: o carro trazia o layout da Brabham BT 49C que pilotou no primeiro de seus títulos mundiais, em 1981.

As impressões dos dois sobre o dia de ação na pista de Curitiba estão no press-release que o Beto Pandini colocou nas caixas de e-mails dos jornalistas agora há pouco. Um pouquinho mais pode ser visto, também, no vídeo que já começa a ganhar compartilhamentos nas redes. Ao fim do vídeo, um gesto sintetizando o estilo que Galvão Bueno definiu genialmente, dois ou três anos atrás, como “Nelson Piquet em estado puro”.

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Visão de piloto

GOIÂNIA – A chamada em vídeo preparada pelo Marcello Paiva para o GP Goiânia, quinta etapa do Moto 1000 GP, dá bem uma noção do desafio que o traçado do Autódromo Internacional Ayrton Senna impõe aos pilotos do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade.

O vídeo gravado pela câmera instalada na Kawasaki do Joelsu Mitiko, piloto da GP 600, mostra uma volta completa pelos 3.835 metros da pista. Essa reta dos boxes chega a arrepiar – lá ao fim, os pilotos da GP 1000 vão buscar o freio já tendo rompido a barreira dos 300 km/h. Coisa de doido, não?

O GP Goiânia terá quatro corridas – clicando aqui você vê a programação completa. Todas as corridas serão transmitidas ao vivo no “Live streaming” do site do Moto 1000 GP. Os canais Bandsports e Esporte Interativo e o portal Terra vão exibir a etapa das 12h30 às 14h, janela que compreenderá a íntegra ao vivo das categorias GP 1000 e GPR 250 e VTs compactos da GP 600 e da GP Light.

E, enquanto eu finalizava o post, o Mitiko sofria uma queda no treino classificatório da GP 600. Escapou ileso e, estando ainda em segundo, deve avançar ao Q2.

Embalos de sábado à noite

234623_438637_foto_luciano_santos__sigcom__2_GOIÂNIA – Foi pena a festa lá de Londrina bater data com a etapa de Goiânia do Moto 1000 GP, onde tenho cá minhas atribuições jornalísticas. Queria estar lá hoje. Essa etapa noturna da Sprint Race Brasil, sexta das oito do caledário, vai dar o que falar. Mais uma novidade da categoria, uma prova noturna. As baterias vão começar às 13h50 e às 18h30, até a festa de premiação vai ser diferente das demais etapas.

Quem está feliz feito pinto no lixo na Sprint Race em Londrina é o Torrão Ciotti, que faz enfim sua estreia de verdade no automobilismo – não que suas provas de kart sejam de mentira, mas o contato do cidadão com carros de corrida até então era restrito a um treino com um protótipo em Interlagos. Vai correr com seu tradicional número 55 como parceiro do Higor Hoffmann. Que faça uma boa estreia, pois.

A exibição das corridas de hoje na televisão, tanto no Bandsports quanto na PlayTV, vai acontecer só daqui mais alguns dias. O andamento ao vivo das provas, aos curiosos como eu, estará disponível no “Live timing” do site da Cronoelo.

Jeffrey, maluco beleza

JEFFREYALTA GRACIA – Hoje conheci o legítimo maluco beleza. Não, Jeffrey, não sei seu sobrenome, nunca ouviu músicas de Raul Seixas, e sequer me pareceu ter o hábito de consumir substâncias não recomendáveis. Maluco beleza foi a definição que dei-lhe depois de ouvir por uns 20 minutos o que fez de sua vida.

Jeffrey é um californiano de 71 anos que perambula pela América do Sul em seu motorhome Mercedes-Benz fabricado nos anos 70, suponho. Fala inglês, espanhol, francês, italiano e um pouquinho de russo. Caiu para as bandas de cá em 2003 e desde então mora no veículo que o leva de um lado a outro. Sem esposa ou filhos, acorda a cada dia e vai para onde o vento sopra. Em dezembro esteve pela última vez nos EUA, onde mantém residência.

Encontrei Jeffrey na portaria do hotel hoje cedinho, antes do café da manhã. Sei lá o que fazia por lá, mal lembro por que começamos a conversar sobre suas andanças. Talvez para eu exercitar meu inglês sempre deficitário. É metido a cantor e, para minha surpresa, não só não conhece Raul Seixas como não gosta de rock. Disse que gosta de ouvir Eagles, Caetano e Bethânia. Trem doido, um californiano que pula de galho em galho no mapa múndi a bordo de um motorhome com a minha idade – o veículo, no caso – ter CDs dos irmãos baianos no portaluvas.

Os planos de Jeffrey eram de seguir seu rumo indefinido hoje mesmo, mas vai adiar a partida para segunda-feira. É apaixonado por caminhões e quer vir ao autódromo amanhã para ver a corrida da Fórmula Truck. Comprometi-me a tentar descolar uma credencial para ele, é provável que não consiga, essas coisas são mais complicadas do que pensam os amigos que vez ou outra me pedem arregos dessa natureza. Bem, tentar não custa. Talvez o Luiz Silvério ou o Vytor Zeidan colaborem.

E quanto a Raul Seixas, Jeffrey fez questão de anotar seu nome. Vai pesquisar seu repertório.

E saiu. Piquet campeão!

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NOVA SANTA RITA – Foi uma decisão de título bastante movimentada, a da Fórmula 3 Brasil. Acompanhei mais ou menos metade, a última, da segunda corrida da etapa de hoje aqui no Velopark. Como apontei pela manhã, Pedro Piquet, 16 anos completados há dois meses, sai daqui como campeão. Mas foi bem mais difícil do que ele e eu imaginamos.

Por conta da vitória pela manhã, Piquet largou em sexto à tarde. Invertem-se as seis primeiras posições em relação ao resultado final da primeira prova. O que rolou até a metade da prova eu não sei, porque estava na lanchonete devorando um sanduba. Desjejum às duas da tarde, não é tão anormal assim. Sei só que Piquet já liderava, a corrida estava sob safety car e, na relargada, a direção de prova determinou uma punição ao líder do campeonato por ultrapassagem sob bandeira amarela. Escutei isso no rádio de alguém que estava perto.

A liderança caiu no colo de Lukas Moraes, vice-líder do campeonato. Piquet estava no fim da fila, a léguas de distância. A decisão ficaria para mês que vem em Curitiba. Só que Moraes rodou e abandonou. Não vi o incidente, quando olhei o monitor o piloto já estava fora do carro. A vitória caiu no colo do Sérgio Sette Câmara, parceiro de Piquet na Cesário F3. Que também rodou sozinho e abandonou.

Renan Guerra e Vitor Baptista, os dois da categoria Light, assumiram as duas primeiras posições quando o safety car foi acionado de novo. A relargada aconteceu a uns três minutos do fim da corrida. Piquet passou Fernando Croce e Leonardo Souza e veio para cima do Raphael Raucci, que era terceiro na geral e líder da classe A. Na última volta, Raucci não facilitou em nada a vida do líder do campeonato. Houve um leve toque, que furou o pneu dianteiro direito de Piquet, que foi para a grama, a lama, voltou e cruzou a linha de chegada em quinto, terceiro na categoria principal, o suficiente para o título. Na reta final, Baptista passou Guerra e levou a vitória na geral e na Light.

Pedro, já campeão, esteve tímido no pódio, de onde desceu com cara de poucos amigos, não sei ser por timidez ou raiva. Sorriu pouco – o Bruno Terena, que cedeu as fotos de hoje para o blog, flagrou-o em momento raro na cerimônia de instantes atrás, como se vê. Pegou seu troféu e desceu sem festejar. Os sorrisos pelo título ficaram mesmo por conta apenas de Nelsão Piquet, o pai. E foi isso.

ATUALIZANDO EM 7 DE SETEMBRO, ÀS 16h54:

Não, não foi só isso. A direção de prova considerou Raucci culpado pelo toque que furou o pneu de Piquet e puniu-o com o acréscimo de 20 segundos a seu tempo total de prova. Jogado 20 segundos para trás na pista, ele ficou em sexto lugar no resultado geral da corrida, quarto em sua categoria. A vitória na classe A foi atribuída a Leonardo de Souza. Piquet, o campeão, subiu para segundo.

O título sai hoje

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NOVA SANTA RITA – Pedro Piquet, da Cesário F3, acaba de conquistar no Velopark, de ponta a ponta, sua nona vitória em 11 corridas da Fórmula 3 Brasil. Lukas Moraes, da PropCar Racing, e Raphael Raucci, da RR Racing, foram segundo e terceiro na corrida, que teve 17 carros na pista. Vice-líder até então, o argentino Bruno Etman, da Hitech, terminou em oitavo na classe A, décimo na geral.

Assim, Moraes é o novo vice-líder da com 89 pontos, sete à frente de Etman. A segunda corrida da sexta etapa da Fórmula 3 Brasil poderá – deverá, eu digo – confirmar com quatro etapas de antecipação o título de Piquetzinho, que soma agora 154 pontos. Ele depende de um segundo lugar hoje à tarde para isso, mesmo se Moraes conquistar a vitória. Se Lukas for segundo, Pedro dependerá do quarto lugar para ser campeão. Com Moraes em terceiro, o quinto lugar bastará para o título de Piquet, que largará em sexto – o grid inverte as seis primeiras posições da corrida inicial. A prova que deverá apontar o campeão terá largada às 14h05.

As duas últimas rodadas duplas da Fórmula 3 Brasil serão disputadas em Curitiba, nos dias 18 e 19 de outubro, e em Goiânia, nos dias 22 e 23 de novembro.

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233330_434458_dub_2485SÃO JOSÉ DOS PINHAIS – E despencou o mundo hoje no Rio Grande do Sul. Não sei se no estado todo, mas pelo menos na região da capital. Pelo menos no autódromo Velopark, que fica em Nova Santa Rita, é certeza que São Pedro abriu as compotas. E com gosto.

A ponto de maior parte da programação do evento de lá, ou pelo menos a parte mais importante, ter sido cancelada porque não havia a mínima condição de mandar pilotos e carros para a pista, tamanho era o volume d’água. A Fórmula 3 Brasil chegou a ter seu treino classificatório, com pole do líder Pedro Piquet. A primeira corrida da etapa, que era para ter acontecido hoje, foi cancelada. Ficou para amanhã, não sei em que horário. Ou larga antes das oito da manhã, ou por volta das nove meia, são as opções que vejo diante da programação das outras corridas, que tiveram seus horários mantidos.

As outras corridas em questão são as duas provas da sexta etapa da Copa Petrobras de Marcas, que duram 30 minutos cada uma e têm largadas previstas para 8h55 e 12h45, a prova única da quinta etapa do Mercedes-Benz Challenge, que vai começar às 11h10 para 45 minutos de peleia, e a segunda corrida da F-3, prevista para 14h05, também com 30 minutos – à duração em minutos de cada corrida vocês acrescentem por conta própria uma volta adicional, como rezam os regulamentos. Esses três horários estão mantidos e o que me parece mais sensato é fazer a primeira corrida da F-3 logo depois da primeira do Marcas, para não obrigar os pilotos a saírem da cama de madrugada. Enfim, mera e irrelevante opinião minha.

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Marcas e Challenge não tiveram treinos classificatórios. Cancelamento atribuído do aguaceiro. Assim, o grid será formado de acordo com a classificação dos campeonatos. Assim, na Copa Petrobras, a primeira fila do grid terá o Honda Civic de Ricardo Maurício, esse da foto aí acima, e o Toyota Corolla de Allam Khodair, líder e vice-líder. No campeonato dos Mercedes-Benz, quem larga à frente é Arnaldo Diniz Júnior, que lidera a categoria principal com duas vitórias.

Narro as duas provas da Copa Petrobras de Marcas ao vivo. A primeira será exibida pelo Terra – pode ser que, em vez do ao vivo, o portal opte por exibi-la antes da segunda prova, para não haver choque de horário com o GP da Itália de Fórmula 1. Como ainda não cheguei ao Velopark, não tenho essa informação, que trarei amanhã cedinho via Twitter, Facebook e sinal de fumaça. A segunda corrida será transmitida ao vivo pelo Terra e também pela Rede Bandeirantes, a partir das 12h30. Eu narro, tendo o Eduardo Homem de Mello como comentarista e o Gabriel Berton como repórter de pista. Tomara que tenha levado uma canoa, o Gabriel.

Também vou narrar a corrida do Mercedes-Benz Challenge para a Rede TV!, que vai exibir o VT na íntegra. Nessa, vou formar uma dupla nanica com o João Campos, piloto dos pampas que fará sua estreia como comentarista de TV. A última corrida, disputada em Goiânia, teve vitória de uma dupla gaúcha, Fernando Júnior/Roger Sandoval, a da foto aí abaixo. Isso deve aumentar o interesse da torcida do Velopark pela corrida. No caso da F-3, por fim, não dou pitaco nenhum. A transmissão é do SporTV, que vai mostrar a etapa na programação da próxima semana.

Era isso. Agora vou tratar de comer alguma coisa. Daqui a pouco tem voo para Porto Alegre. Tomara que haja canoas a bordo.

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Tela veloz

SPRINT RACE

CASCAVEL – O Bandsports vai apresentar hoje, a partir das 19h30, o VT com as duas corridas que abriram a segunda metade da temporada da Sprint Race Brasil em Pinhais, no Autódromo Internacional de Curitiba, dez dias atrás. Narração minha, produção da galera do Velocidade Máxima, capitaneada pelo Beto Borghesi.

Devo dizer que foi uma das melhores etapas da história da categoria, se não a melhor. Basta dizer que a imagem aí acima, uma reprodução da edição do Beto, não é nem de volta de apresentação, nem de largada, nem de relargada. 

Bittencourt feelings

CASCAVEL – Não é um título inédito, o desse post. Já usei “Bittencourt feelings” quando o doutor Augusto fez uso desse modesto espaço para detalhar uma experiência suficientemente marcante no mundo do motociclismo que ele conhece tão bem. Talvez a condição que ele não tivesse experimentado nesse mundo tão amplo das duas rodas fosse o de pai de piloto, explorado à exaustão no último fim de semana.

Foi Lucas, filho do Augusto, quem barbarizou na encharcada pista do autódromo de Cascavel. Em sua segunda corrida como piloto do Moto 1000 GP, o garoto proporcionou a festa da torcida da casa com uma atuação histórica na corrida da categoria GP 600. Pincei do perfil do Lucas no Facebook as impressões que ele manifestou sobre o que fez, viu e sentiu durante o fim de semana do GP Cascavel. Ei-las.

LUCAS BITTENCOURT

“Ainda muito emocionado, quero compartilhar com todos um dos momentos mais felizes da minha vida até agora. Bom, sexta-feira começaram os treinos no Autódromo de Cascavel, para mais um etapa do Moto 1000 GP. Não foi fácil domar a moto, pois estava acostumado com minha “motinho” de rua, e não com uma de competição igual àquela. Desapontado com os tempos de volta, mas contente pela minha evolução, estava entre os 10 melhores da categoria. No sábado fiz um primeiro classificatório muito bom, completando a volta em 1:07.9, uma surpresa e um recorde pessoal de volta mais rápida. Assim classifiquei em sexto entre 13 pilotos. Más no segundo classificatório não consegui imprimir o mesmo ritmo ficando com o sétimo lugar na largada de domingo. Parece loucura, ou até paranoia minha, mas na noite de sábado para domingo sonhei que estava correndo com muita chuva, havia muitas quedas, e estava lutando pelos primeiros lugares na corrida.

No domingo a chuva antes da corrida estava sendo um pesadelo e não sonho. Segunda corrida da minha vida, no circuito mais veloz do Brasil, debaixo de chuva e com os melhores pilotos do Brasil. Seria um desafio de respeito. Mudamos completamente o “set up” de suspensão da moto, que estava perfeita para eu andar no seco. Na corrida, não fiz uma largada boa, perdi uma posição e ganhei outra logo em seguida. Comecei a me acostumar muito rápido com o piso molhado e o pneu de chuva, e os tempos foram baixando. Minha meta era preservar a moto e minha integridade física, assim corri com cautela, sempre usando a cabeça e não me deixando levar pela emoção. Vim imprimindo um ritmo muito rápido dos demais pilotos, consegui boas ultrapassagens assumindo a terceira colocação – achando que estaria em quinto e muito próximo do então ‘terceiro’. Em uma volta muito boa fiz duas ultrapassagens no S do circuito, assumindo assim a primeira colocação. O mais engraçado é que nunca passou pela minha cabeça na hora da corrida que estaria liderando a prova.

Não sei exatamente quantas voltas completei em primeiro, mas logo meu físico foi acabando, e os pilotos me alcançando. Depois ser ultrapassado e quase ficar fora da corrida com um susto na entrada da reta principal, voltei para o terceiro lugar, ficando a 2,4 segundos do primeiro. Faltando três ou quatro voltas para acabar, recuperei a segunda posição e na ultima volta por muito pouco não consigo o primeiro lugar. Muito emocionado, fiquei sabendo do resultado quando cheguei no Box. Até então, pelas minhas contas, estava em quarto. Ai foi só alegria para todos. Queria agradecer meu pai Augusto Bittencourt e à minha mãe Liege Bittencourt pela oportunidade e apoio, todos os meus familiares, minha namorada Juliana Parzianello por me cuidar e me dar forças, todos meus amigos e conhecidos que me apoiaram muito. Vocês são demais! E em especial a galera do Ware Ware Bikers, que montou uma superestrutura com carreta personalizada, espaço lounge, DJ, comida, bebida, uma scooter para meio de locomoção, etc. Meu brother Leandro Duarte Pereira por conseguir uma moto top, por ser “o cara” nos ajustes e nas várias dicas, meu companheiro e chefe de equipe Dudu Costa Neto pelo carinho e acolhimento da equipe Mobil Ituran Racing Team, ao Orlei Silva e ao grande Gilson Scudeler por mais uma etapa sensacional aqui em Cascavel. A todos que tiveram envolvimento comigo nesta corrida, um muuuito obrigado e um grande abraço, todos vocês fazem parte desta conquista. Abraço a todos, e mãos no fundo sempre!”

Mesmo tendo sido um dos grandes nomes do domingo, Lucas saboreou a conquista e o momento de festa com comedimento. Ainda não se sente tentado a efetivar sua condição de piloto de competições. “Primeiro prefiro terminar os estudos para depois, quem sabe, fazer o hobby virar profissão”, foi o que declarou na coletiva de imprensa, momentos depois da festa no pódio.

Quem não viu a corrida pode e acha que Lucas ou eu estamos exagerando pode conferir o VT completo, narrado pelo Vanderlei Luiz Ratto com comentário do Cesar Barros e reportagem do Ricardinho Montesano.